Wednesday, November 30, 2011

5 ANOS

 
Hoje estou comemorando 5 anos do meu diagnóstico de câncer de mama. A alta do câncer é 10 anos. Se depois de passados 10 anos o câncer não voltar significa que eu terei as mesmas chances de uma pessoa que nunca teve a doença. Mas, segundos os médicos, 5 anos é uma excelente marca. Agradeço a Deus, a minha família e a todos os amigos que me ajudaram a suportar até agora a ansiedade dos exames de revisão e o medo da doença voltar. O pensamento positivo e a palavra sempre otimista de muitos de vocês fizeram este grande momento acontecer. A vida é sim muito boa e o dia está especialmente bonito hoje. Obrigada! 
(foto do amigo Paulo Schlick - 2007)

Tuesday, October 4, 2011

A alemã Uta Melle decidiu virar musa de ensaios sensuais depois que retirou os dois seios, vítima de um câncer

 
 
Adorei isso! Não somos só peito, não somos só bunda! Quem sobrevive a um câncer de mama, tem poder e danem-se quem ache agressivo. Eu achei demais!
 
 
Por Pedro Diniz


A alemã Uta Melle decidiu virar musa de ensaios sensuais depois que retirou os dois seios, vítima de um câncer


Poucos dias antes de completar 40 anos, a alemã Uta Melle ganhou um presente de grego. Soube que teria de extirpar os dois seios, por conta de um câncer de mama. Logo veio a dúvida: "Será que vou deixar de ser sexy?". Teve certeza que não ao consultar o marido, um publicitário bem-sucedido que a presenteou com um quadro de uma guerreira amazona que cortara o próprio peito para usar melhor o arco e a flecha. Animada com o desenho, Uta partiu para um projeto singular: fotografar mulheres com histórias semelhantes. 

O trabalho rendeu um livro de arte e a exposição fotográfica "Amazonas". São mulheres nuas, e a ideia é incomodar. A exposição já percorreu três cidades alemãs e pode ser vista até meados de outubro em Viena. Nas fotos, 19 mulheres, entre 30 e muitos e 50 e poucos anos, estão nuas ou seminuas. Muitas, em poses sensuais. Em comum, os sinais da batalha contra a doença: algumas têm um único seio, outras próteses, outras apenas cicatrizes no colo. Como Uta. Publicitária que deixou o mercado, a alemã virou uma espécie de ativista da causa, lutando contra o preconceito e a favor de mais verbas para pesquisa. 

"Aqui, a doença ainda é um tabu. Os alemães não suportam ver cicatrizes nem mutilações. Acham que é sinal de derrota. Trauma de duas guerras mundiais", diz Uta. Ela não conseguiu patrocínio, mas ganhou espaço para a mostra: o Stilwerk, templo de lojas de design. Em Berlim, mais de mil pessoas visitaram a exposição em duas semanas. Mas houve quem não gostasse. Dois homens fizeram questão de ver tudo, só para detonar o projeto para ela. "Eram idiotas. A verdade é que muita gente não quer se confrontar com seu próprio medo", dispara a alemã. O jornal de esquerda "Junge Welt" publicou um artigo dizendo que o livro não fazia uma abordagem séria do assunto. Já o tabloide "Bild", que vende milhões de exemplares por dia e costuma ostentar fotos de mulheres nuas e opulentas na capa, reagiu com simpatia, embora alguns leitores tenham feito comentários pouco gentis.

Friday, August 19, 2011

Força na Peruca na Revista Entender a Mulher

Eu e o Força na Peruca estamos em uma excelente matéria sobre a importância do bom humor nos momentos difíceis da revista médica Entender a Mulher. A equipe da revista esteve lá em casa uma noite dessas para me fotografar e foi muito divertido. Adorei o texto, as fotos, os depoimentos, tudo! Parabéns a todos.











Monday, April 18, 2011

1º Ano do Banco de Perucas


O câncer é uma doença que afeta não só o corpo mas também a autoestima dos pacientes. Veja bem: se uma simples gripe já deixa a gente pra baixo, imagine ter que ficar um ano ou mais fazendo um tratamento que debilita e ainda deixa a pessoa careca?

Pensando não só no bem estar físico, mas também na recuperação da autoestima dos pacientes, a equipe de oncologia do Hospital Evangélico de Cachoeiro de Itapemirim criou o Banco de Perucas.

O Banco de Perucas funciona com a parceria da Casa de Apoio aos Portadores de Câncer e do Salão de Beleza Cida Carvalho, que restaura e dá a maior força às perucas.

Até agora, já foram doadas 50 perucas feitas com cabelo natural, que são as mais caras.

No último dia 8 de abril estive em Cachoeiro de Itapemirim (ES),
para comemorar o 1º aniversário do Banco de Perucas. 

A festa foi linda, com a presença de autoridades locais, dos médicos, equipes de enfermagem, moradores de Cachoeiro e é claro, dos pacientes. Alguns assistiram minha palestra logo após fazer a quimio.

Recebi aplausos, elogios, presentes, abraços e carinhos.

Acho que só o Roberto Carlos seria mais bem tratado do que eu.

À doutora Sabina Aleixo, doutora Juliana Adame, doutor Wagner Medeiros Jr, doutor José Pulido, Andréa Bachettini (assistente social), Denise Vieira (assessora de imprensa), Patrícia Mara (enfermeira chefe da onco) e ao Alessandro (motorista), os meus mais sinceros agradecimentos por este dia tão especial.
 

Juliana Adame, Laís, Sabina Aleixo, Eu e Andréa Bachettini



       Eu e as pacientes do hospital


     Com o superintendente Wagner Medeiros Jr, 
 a doutora Sabina Aleixo e marido, o doutor José Pulido.

   Com a primeira dama Auxiliadora Casteglione 
e a Secretária da Saúde Márcia Fardim

     Autografando

Com Sabina, Pulido, Dedrinkson Adame e Cida Carvalho

 Palestrando, mostrando eu de vendedora de acarajé

    As superenfermeiras Juliana e Patrícia


       Platéia


    E com a equipe toda 


Obrigada Cachoeiro e parabéns pelo lindo trabalho.







Tuesday, March 29, 2011

Palestra Mês da Mulher no Einstein

As mulheres cuidam da casa, do trabalho, dos filhos, do marido, do cachorro.
Cuidam do cabelo, das rugas, da celulite, dos pneuzinhos. Com tantas atribuicões, acabam descuidando da própria saúde. Neste mês da mulher, fui recepcionada pelas queridas Joacira Dantas, Miriam Branco da Cunha, Valéria Batista da Costa e Juliana Caburlão, profissionais do Hospital Albert Einstein, para a minha palestra Força na Peruca. Como sempre faço, minutos antes de subir ao palco, pedi a Deus que colocasse as palavras certas na minha boca. Contei minha história com o câncer, alertei sobre os exames preventivos e o diagnóstico precoce. A palestra foi no auditório novo do hospital, com capacidade para 600 pessoas. No final, a querida Ana Paula Delgado da Roche cedeu 30 livros para um animado sorteio. Muito obrigada a todas por esse feliz momento na minha vida.


                  Miriam Branco da Cunha, diretora do RH, me chamando ao palco.





                                  A querida Valéria me ajudou com o sorteio dos livros.
                                            


                                                     

                                                    E depois, sessão de autógrafos.

          Foi um dia muito especial. Muito obrigada a todas que participaram.