Pacientes trabalham e se divertem durante aplicação de quimio

Pessoalmente acredito que quanto mais um paciente em tratamento de câncer mantiver sua rotina de trabalho e lazer, mais chances ele tem de se livrar da doença. Para tirar o câncer do corpo, é preciso primeiro tirá-lo da cabeça. Semana passada estive no Rio de Janeiro - junto com minha companheira de trabalho, Nilvia Centeno - para fazer uma visita à COI (Clínicas Oncológicas Integradas). Trata-se de uma superhipermaster equipada clínica, dentro de um complexo do Eike Batista, com tudo o que um paciente precisa para sair dessa com fé e coragem. Além de aparelhos de ultíssima geração, eles têm uma sala da autoestima, com perucas de vários tipos e, para combinar, têm lá também o meu livro Força na Peruca. Mas, o melhor de tudo, são as salas onde é feita a quimioterapia. Todas individuais, com poltronas reclináveis, direito a acompanhante e a cardápio de DVD's. O paciente pode dar boas risadas assistindo a uma comédia e até levar seu lap para trabalhar. Bom, melhor ficar no facebook porque fazer quimio e ainda trabalhar ao mesmo tempo, rs, ninguém merece. Depois disso, vocês podem imaginar a fortuna que custa um tratamento assim. Negativo: a COI aceita a maioria dos convênios. Amei a visita e cliquei umas imagens para vocês comprovarem o bom astral do lugar.

Todas as salas de aplicação dão vista para um lindo jardim.

O paciente chega, entra e escolhe seu DVD.

As salas são superespaçosas e individuais.

E aqui, duas das responsáveis por este lindo trabalho, as meninas poderosas do marketing.
Viviane Serretti Barbosa (da direita) e Eliane Barcellos.

A turma toda: Nilvia Centeno, Eliane, Eu e Viviane.